O evento foi uma realização do Sebrae e contou com a presença de autoridades e especialistas na produção meliponícola
Ocorreu na última quarta-feira, 15, o 1º Seminário de Meliponicultura de Monte Santo, que foi uma realização do Sebrae. Ocorrendo na secretaria de agricultura do município, o evento contou com o apoio da prefeitura municipal de Monte Santo, da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), da Associação de Meliponicultores e Apicultores de Monte Santo (Amamos) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).
O seminário contou com a presença de Paulo Cezar Alves de Souza, Tecnólogo em Apicultura e Meliponicultura, Rogerio Marcos de Oliveira Alves, responsável técnico do Meliponário Quaapab, e Rejane Peixoto Noronha, fiscal agropecuária da ADAB e coordenadora do Programa Estadual de Sanidade de Abelhas, que compartilharam conhecimentos em palestras sobre meliponicultura profissional, legislação, sanidade das abelhas, uso de agrotóxicos e pasto meliponícola, além de exposição da mandaçaia e de produtos dos meliponicultores do município.
Dando destaque para as abelhas sem ferrão ocorrentes na região, como a mandaçaia (Melipona mandacaia) e a jataí (Tetragonisca angustula) e dentre outras, os palestrantes abordaram práticas de manejo sustentável, alimentação, transporte de enxames, lida com pragas que podem acometer as abelhas, morte por uso de agrotóxicos em cultivos agrícolas, regulamentação, comercialização dos produtos oriundos da atividade e pastagem meliponícola, dando ênfase para a manutenção e reflorestamento da vegetação nativa, que garantem a continuidade da produção até em períodos de seca.
Estiveram presentes 160 pessoas, dos mais diversos municípios como Senhor do Bonfim, Itiúba, Cansanção, Uauá, Nordestina, Euclides da Cunha, Quijingue, Canudos, Ribeira do Pombal e Cícero Dantas, além dos meliponicultores e alunos de Monte Santo.
A meliponicultura é a criação de meliponíneos, que são abelhas sem ferrão, tendo ganhado força no município de Monte Santo e vem se destacando entre os municípios da região em que se encontra.
Após um período de queda na produção de mel do município iniciada em meados de 2014, na qual, segundo o IBGE, decaí de 50 para cerca de 3 toneladas. O evento se faz necessário para análise e entendimento da situação para a aplicação das medidas necessárias por parte dos produtores e entidades competentes para uma contrapartida da situação, tanto na meliponicultura, quanto na apicultura municipal.
Acompanhe as imagens abaixo:
