Contando com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB), um grupo de pesquisadores de Vitória da Conquista da Startup BiotechLife criaram o canudo biodegradável, utilizando matéria-base, milho, babosa e glicerol, materiais que são fáceis de serem encontrados na região sudoeste do estado.
Com tempo útil de até 15 minutos, o mais novo canudo biodegradável foi formado a partir do milho, Mayzena Duryea, glicerol, Vetec, e gel da Aloe vera, mais conhecida como babosa, foram misturados em água destilada. Tal composição rendeu um produto que supera a outros no mercado no quesito duração, onde só possuem 4 minutos de utilidade.
Segundo o professor Wilson Rodrigues, em entrevista ao Bahia Faz Ciência da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia (SECTI), o que levou a escolha dos materiais para a produção do Biocanudo teve relação com a composição química das substâncias. O mesmo explica: A amilose presente no amido em solução é responsável pela capacidade de formação de biofilme. Quando adicionado ao gel Aloe vera, forma uma rede de fibras, o que propicia uma melhoria nas características mecânicas, como resistência e tração. Já o glicerol entra como agente plastificante à solução filmogênica, que reduz a fragilidade do filme e aumenta a flexibilidade e a extensibilidade do produto”.
Wilson ainda destaca que o projeto poderá contribuir de forma positiva tanto para o desenvolvimento econômico da região, quanto para o meio ambiente. O professor, juntamente com a sua equipe da BiolifeTech, composta pelos pesquisadores Talisson Dias, Dayse Alexia de Carvalho, William Soares e Erica da Silva informa que os próximos passos serão de regulamentar a fabricação do Biocanudo dentro da incubadora de empresas da Ufba e análises físicas e químicas do produto junto à equipe de Controle de Qualidade da BiotechLife.
Para saber mais sobre o Biocanudo, acesse o portal secti.ba.gov.br na aba do Bahia Faz Ciência.
Por Euclidesdacunha.com | João Pedro
Fonte: Secti Bahia
Imagem: Secti Bahia
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