Neste domingo também se celebra o Dia da Mulher Negra
O célebre autor baiano Jorge Amado (1912-2001), já havia, em 1960, escrito 11 (dos seus 16) romances. Ele era, na ocasião, vice-presidente da União Brasileira dos Escritores (UBE) e teve, juntamente, com o presidente da entidade e imortal da ABL, João Pelegrino Junior (1898-1983), a iniciativa de realizar o 1º Festival do Escritor Brasileiro. Além do evento, um decreto governamental instituiu a data do Dia Nacional do Escritor.
Era uma forma de garantir maior visibilidade ao profissional. Sessenta e um ano depois, promover a literatura ainda é desafio no Brasil. No acervo dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação, a memória da vida e obra de Jorge Amado, que atuou por essa data, é vasta em diferentes programas de TV, de rádio e também em publicações escritas de internet.
Para visitar o passado de um dos principais escritores brasileiros, o programa Recordar é TV traz imagens feitas de Advogado do Diabo (1986), da antiga TVE do Rio, apresentado por Osvaldo Sargentelli.
Na entrevista, Jorge Amado brinca que escreve o mesmo romance há 50 anos, em vista das recorrências das temáticas, como o povo baiano; a relação com o candomblé, o “coronelismo” e a diversidade cultural brasileira. Além disso, ele trata do período em que foi deputado federal, o amor pela esposa Zélia Gattai e as inspirações para escrever. A própria Zélia, Fernando Sabino, José Cândido e Alfredo Machado aparecem como entrevistadores.
Assista o programa completo:
Por: EBC/Imagem: Reprodução Google