Taxa de recuperados no mundo atinge o percentual de 60%

Ainda não há uma ação definitiva ou fármacos 100% eficazes no combate ao novo coronavírus (Covid-19); mas há ao menos vários aspectos extraídos do enfrentamento da pandemia pelo mundo que podem ser considerados positivos. Um deles é a proporção de pacientes recuperados da infecção do vírus chinês. Um dado que era assustador nas primeiras semanas de análise da propagação do vírus, quando os meios de comunicação tradicionais indicavam que uma pessoa contaminada praticamente teria entrada numa fila da morte; mostrando, inclusive casos rasos de recuperação após intubação, agora merece mais atenção pela evolução do ser humano contra o coronavírus.

Para efeito de comparação, em meados do mês de abril o percentual médio de pacientes recuperados nos países mais afetados, até então, era de pouco mais de 42%. À época, a Itália representava pouco mais de 28%, e os Estados Unidos da América (EUA), menos de 10%. Alguns meios de comunicação costumavam colocar dados da China para efeito comparativo, mas os dados do país originário do vírus sempre foram considerados questionados por pesquisadores, motivo pelo qual desconsideramos – se o que foi divulgado até agora é real, melhor ainda.
Atualmente, segundo dados do portal online World o Meters, um dos institutos que acompanham em tempo real os casos de coronavírus pelo planeta, o percentual agora é de 60%, isto é, dos mais de 14,3 milhões de pessoas infectadas, 8,5 milhões estão livres do vírus. Mais da metade dessa população está concentrada nos quatro países com maior número de contaminados EUA (1,7 mi), Brasil (1,3 mi), Índia (678 mil) e Rússia (546 mil).

O Brasil foi um dos países que começou bem com a taxa da pandemia, mas cambaleou no pico da pandemia, que muitos pesquisadores acreditam já ter atingido; enquanto a OMS (Organização Mundial da Saúde) fica jogando pra frente o tal pico de contaminação. Nos dois primeiros meses de contágio a taxa de recuperados era de mais de 50%, mas nos dois meses seguintes o percentual caiu drasticamente e ficou bem abaixo dos 50%. Esse percentual foi restabelecido e subiu para 60%.

Cientistas do mundo todo ainda se debruçam para entender o comportamento do vírus, pois pouco se sabe sobre as maneiras eficazes de combate à pandemia ou de reduzir os efeitos danosos no ser humano. O que registra é que desde o início foram e estão sendo feitos isolamentos horizontais (lockdwons) e verticais (apenas para pessoas do grupo de risco), adoção de medidas sanitárias pessoais e nos estabelecimentos comerciais que podem abrir, além de tratamento profilático ou na fase inicial da contaminação.

Importante: Há ainda no mundo mais de 5 milhões de casos em abertos, isto é, de pacientes infectados com sintomas leves ou grave. Destes, 99% são considerados fora de risco. Isso significa dizer que, se a pandemia fosse controlada fortemente, poderíamos chegar a 13 milhões de recuperados em aproximadamente um mês.

MORTES NO MUNDO JÁ PASSAM DE 600 MIL
Essa barreira foi atingida neste sábado (18). Os dados também são do portal online World o Meters. Até o momento do fechamento desta matéria são 601.894. Outros sites indicam 597 mil.

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